O futebol é uma das indústrias mais ricas do mundo, movimentando mundialmente bilhões de dólares todos os anos. Além disso, ao longo do tempo, é um dos segmentos que mais sofreu alteração principalmente por causa das tecnologias, as quais permitiram o esporte se tornar o que é hoje tanto em questões de funcionalidade de jogo, como também de saúde e de performance dos jogadores de futebol e ainda em níveis de transmissões televisivas.
E mais uma grande mudança poderá acontecer em 2021, já que o modelo de negócio do futebol não está mais agradando a alguns clubes europeus que querem se ver livre das estruturas da UEFA e dos seus braços regulamentadores do futebol. Atualmente, toda essa fortuna sofre uma grande fatiação indo para todos os elementos envolvidos na categoria e uma boa porcentagem dela vai para a FIFA e para a União das Federações Europeias de Futebol conhecida como UEFA.
Para aumentar os lucros, sete dos maiores times de futebol europeu decidiram se unir para criar uma nova liga. Bayern Munique, Juventus, Real Madrid e Barcelona vêm pensando nesta possibilidade desde 2015, sendo que Manchester United, Arsenal e Milan se uniram a ideia em 2016. Esta é mais uma grande mudança que o futebol pode sofrer, já que isso tiraria o poder da Liga dos Campeões da Europa, atualmente a mais importante competição do continente europeu. O principal objetivo seria justamente este: libertar-se da alçada da UEFA e reunir os clubes mais mediáticos de forma a constituir uma prova lucrativa, e que garantiria que todos esses clubes participariam sempre da prova, não necessitando de qualificação através das ligas nacionais, como acontece para a Liga dos Campeões .
Neste novo plano de negócios seriam 16 times envolvidos da França, da Itália, da Alemanha, da Inglaterra e também da Espanha que querem deixar a estrutura oficial e criar sua própria liga para ter mais poder sobre todos os aspectos financeiros. Esses 16 times abandonariam tanto os seus campeonatos domésticos como também os internacionais, podendo atuar somente nessa superliga.
Em resposta à notícia divulgada, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, disse que se o plano for adiante proibirá a participação dos craques desses times na Copa do Mundo já em 2022 no Catar. As uniões domésticas em cada um desses países também estão se opondo afirmando que isso prejudicaria o mercado local do futebol em cada uma dessas nações. Ou seja, há uma pressão negativa contra a proposta vindo tanto de cada país como também da união desses países, através do Grupo das Ligas Europeias.
Este desejo mostra que no futuro o futebol poderá se modificar ainda mais, trazendo mais liberdade para cada um dos times se organizarem da melhor forma que imaginam e de maneira a criar ainda mais lucros e rendas. As consequências desta Superliga ainda são incertas, trazendo tanto malefícios como também benefícios. Hoje na Europa há mais de 200 times de futebol nas principais categorias, e a decisão de criar esta Superliga mudaria os rumos desses times de formas nunca vista antes.
Esta notícia foi divulgada inicialmente por um jornal alemão, e está agitando o futebol em toda a Europa. A mídia esportiva está acompanhando essa possibilidades de perto, mas ainda não se sabe se esse plano andará mesmo para a frente, ou não, já que tudo ainda é muito especulativo.